por: Lala Evan
Esta semana me vi intensamente envolvida em algo que me move: promover experiências reais de empreendedorismo nas escolas públicas brasileiras, através do projeto EmpreenderFuturo, que agora integra o programa Mentes Sem Fronteiras.
Mais do que uma proposta pedagógica, essa jornada nos levou a mergulhar nas realidades locais das escolas estaduais e ouvir de perto como os estudantes e professores estão se comportando, se dedicando e se engajando com temas como inovação, tecnologia e protagonismo juvenil.
Não é achismo — é escuta ativa, é pesquisa, é compromisso com o impacto.
O desafio
Com as diretrizes do Novo Ensino Médio e da BNCC, temas como empreendedorismo, projeto de vida e tecnologia passaram a integrar oficialmente o currículo escolar.
Mas a pergunta que ouvimos com frequência nas escolas é:
Como transformar essas diretrizes em vivência prática, engajadora e viável para todos?
A proposta: EmpreenderFuturo + Mentes Sem Fronteiras
Criamos um piloto simples, acessível e com alto potencial de impacto:
Vivência prática de empreendedorismo com aplicação tecnológica e interdisciplinar.
- Projeto gratuito para escolas públicas
- Baseado em metodologias ativas (Design Thinking, Canvas, Pitch)
- Aluno como protagonista, professor como consultor
- Avaliação baseada em engajamento e impacto social
- Recursos simples e digitais gratuitos
- Registro final validado formalmente pela escola
Objetivos em foco
- Estimular protagonismo juvenil
- Desenvolver competências empreendedoras
- Integrar com Itinerários Formativos, Projeto de Vida e Eletivas
- Criar um modelo leve, replicável e documentado
- Promover interdisciplinaridade e engajamento real
Como funciona na prática
Escolhemos uma turma piloto. Os alunos mergulham em desafios locais reais, propõem soluções e criam protótipos — digitais ou manuais.
Tudo é feito com ferramentas acessíveis, sob mentoria de uma equipe técnica e com o professor atuando como facilitador pedagógico, não como executor.
Resultados esperados
- Projetos com impacto social real
- Estudantes mais engajados, criativos e autônomos
- Professores com atuação leve e estratégica
- Material para replicação em outras escolas
- Modelo alinhado à BNCC e ao Currículo Paulista
Por que isso importa?
A inovação na educação não virá apenas da tecnologia, mas da capacidade de criar experiências com sentido, escuta e participação real dos alunos.
Ao integrar conhecimento técnico com pertencimento, protagonismo e impacto social, a escola se torna um espaço vivo, relevante e formador de futuros líderes conscientes.
Vamos juntos?
Estamos em movimento. E esse é só o começo.
Se você atua na educação pública, em redes de inovação, no terceiro setor ou com políticas públicas, vamos conversar.
Acreditamos que é possível transformar a escola em um ambiente fértil para a criatividade, o engajamento e a colaboração real.